TERAPIA DO RISO E HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE PÚBLICA

O Deputado Federal Giovani Cherini (PL/RS), atendendo solicitação de profissionais da área e terapeutas integrativos, apresentou o PL 2824/25, que trata sobre a prática da Terapia do Riso e Humanização no Serviço Público de Saúde. De acordo com a proposta a Terapia do Riso e Humanização da assistência consiste na utilização de técnicas de comicidade e de humor terapêutico, realizadas por profissionais capacitados, com o objetivo de promover o bem-estar emocional e psicológico dos pacientes e cuidadores. Segundo o autor da proposta, inúmeros estudos comprovam que a presença de voluntários risoterapeutas, palhaços e Yogis do riso em ambientes hospitalares e em casas de convivência melhora significativamente o ambiente, diminui o estresse, a ansiedade e a depressão, além de promover uma melhor interação social. “Várias cidades e estados do Brasil já implementaram a Terapia do Riso com sucesso com resultados positivos na recuperação dos pacientes, na humanização do ambiente hospitalar, e na melhoria do clima organizacional”, afirma o parlamentar, que é presdiente da Frente Parlamentar de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde do Congresso Nacional. Segundo a A Dra. Gabriela Lotin Nuernberg, psiquiatra do Hospital Moinhos de Vento, hospital que incorporou a terapia do riso ao tratamento de pacientes, o riso reduz níveis de hormônios que são liberados com o estresse. Nuernberg diz que a ciência mostra que os casais que lidam de maneira bem-humorada e dão risadas com os estresses relacionados aos seus parceiros sentem-se menos irritados instantaneamente, tendem a apresentar maiores níveis de satisfação com os seus relacionamentos e também tendem a ter uma relação mais duradoura. A proposta tem o apoio da ABRARISO – Associação Brasileira dos Profissionais da Risoterapia, Yoga do Riso e Palhaçaria Terapêutica, atualmente presidida por Marcelo Pinto, o Doutor Risadinha, como sendo a 1ª associação de nível nacional que há mais de 10 anos vem defendendo o riso positivo e responsável, disseminando que “devemos rir com as pessoas e não das pessoas”.